Velocidade de Leitura TESTE
⚠⚠⚠ ATENÇÃO! Faça a leitura do texto e realize os testes para calcular a sua parcela de captação.
PASSO 1) Texto Para Fazer o Teste de Leitura Dinâmica
PASSO 2) Questões Sobre o Texto Lido
PASSO 3) Gabarito Do Texto Lido
2) Calculando a sua parcela de captação – Pcap Entende-se por captação a resultante da compreensão e da retenção obtidas na leitura. Para calcular a parcela de captação, multiplica-se o valor de cada questão (10%) pelo número de acertos.
Ex.: Pcap: 10% x 9 acertos = 90%
E agora? Será que o resultado foi satisfatório? Primeiro, fique tranquilo! O resultado verificado apenas reflete o seu nível atual de leitura.
O resultado satisfatório, em relação ao seu nível atual, será obtido quando você conseguir, por exemplo, dobrar ou triplicar a sua capacidade de leitura.
Agora que você já tem o seu referencial estabelecido, será fácil aferir o progresso dos seus resultados nas avaliações futuras.
A efetividade na leitura poderá ser avaliada quando relacionarmos a velocidade de leitura com a captação obtida.
3) Calculando a sua parcela de captação por minuto – Pcap/min Para calcular a parcela de captação por minuto, multiplica-se o Ppm pelo Pcap e divide-se por 100. Ex.: Pcap/min:
Ppm x Pcap = [104 x 90] / 100 = 93,6
Os resultados obtidos poderão ser comparados com os testes futuros.
Passo a passo nos degraus da ação
O que nos foi ensinado: “a ler” ou “como ler”?
Primeiro, aprendemos o alfabeto; depois a ler as sílabas; e, então, a ler as palavras e as frases. Em função de nossas experiências, o processo foi se dinamizando naturalmente, porém sem uma análise detalhada da melhor forma de proceder na leitura para obter o máximo de rendimento.
No processo de leitura, muitas vezes agimos de acordo com aquilo que conhecemos, guiados pelos costumes, deixando de perceber os “degraus” intermediários que existem entre o conhecimento e a ação.
Você só poderá interferir no processo de leitura a partir do momento em que tenha a consciência e o
domínio do mesmo.
Analisando os degraus da ação no processo de leitura
Repare que estes degraus são bastante semelhantes no processo cognitivo, tratado no Cap. 17 do livro
Como Passar em Provas e Concursos. Lá, os passos do domínio cognitivo são os seguintes: 1o)
Conhecimento; 2o) Compreensão; 3o) Aplicação; 4o) Análise; 5o) Síntese; e 6o) Avaliação.
1 Conhecimento: Podemos dizer que conhecemos a leitura, mas isso não significa que compreendemos os seus mecanismos.
2 Compreensão: Somente pelo entendimento de como as coisas funcionam quando se lê é que
podemos fazer uma análise objetiva da situação.
3 Análise: Uma vez conhecidos e compreendidos, podemos analisar os princípios e o
funcionamento da leitura.
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4 Síntese: Com o processo conhecido, compreendido e analisado de forma global, temos condições de definir os pontos relevantes para a sua otimização e fazer uma síntese.
5 Avaliação: Fazer uma avaliação de dados conhecidos, compreendidos, analisados e sintetizados estabelece um parâmetro fundamental: segurança. Uma avaliação segura do processo de leitura fornece-nos um alicerce sólido para o degrau seguinte: a decisão.
6 Decisão: A tomada de decisão sobre “o que fazer” após uma avaliação segura é de fundamental importância. Desta forma, podemos minimizar a probabilidade de cairmos em armadilhas futuras e interferir nos resultados.
7 Ação: Após superarmos os seis degraus, só nos resta pôr o pé na estrada e desenvolver
as ações necessárias para que as mudanças se concretizem, faltando somente
o último passo…
8 Aferição e correção: Este passo que vai determinar se os resultados foram atingidos plenamente. No caso de os resultados não se apresentarem satisfatórios, poderemos verificar qual o ângulo de desvio e proceder às correções que se façam necessárias.
Os degraus podem ser sintetizados em:
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Identificando problemas para aperfeiçoar os processos
“Na física e na matemática, não é tão importante resolver problemas como bem formulá-los.”
Albert Einstein
Um dos principais fatores que contribuem para o sucesso no aperfeiçoamento de um processo é a perfeita identificação e formulação dos problemas existentes, possibilitando uma visualização global da situação e uma efetiva atuação na relação CAUSAS X CONSEQUÊNCIAS.
Observe a figura no 1.
Figura 1
Descreva aqui sua percepção:
A sua percepção inicial coincide com a figura apresentada de forma nítida?
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O ICEBERG DA PERCEPÇĂO
Figura 2
Se a resposta foi não, fique tranquilo, pois os problemas nem sempre se apresentam de uma forma nítida e definida.
Como na figura anterior, por vezes, os problemas se apresentam encobertos por uma neblina ou por uma camada de água que impede a visão nítida da situação. Assim, apesar de ficar constatada a existência de algo a corrigir, não existe uma percepção clara do que é preciso fazer.
Ex.: Tratar a diiculdade na leitura como “o problema”, e não como o resultado de um conjunto de fatores, hábitos e condições relacionados ao ato de ler.
É preciso que você remova os obstáculos que diicultam a visualização do problema e aguce a sua percepção para que ele não seja confundido com os respectivos efeitos e consequências indesejáveis.
Uma vez retirada a neblina (fig. no 2) e eliminada a diiculdade de visualizar o problema, podemos começar a fazer a sua análise.
Contudo, ainda devem ser tomados alguns cuidados:
Se você considerar o iceberg da fig. no 2 como o problema, a análise admite dois diferentes referenciais, que podem ser adotados como ponto de observação:
1) O referencial do navio. O que se percebe é a visão parcial do problema – a ponta do iceberg, uma pequena porção da imensa montanha de gelo submersa, que representa um grande perigo à navegação, e que foi a causadora do naufrágio do Titanic.
2) O referencial do submarino. O problema é percebido de forma global – a ponta e todo o restante do iceberg, o que permite avaliar a real dimensão do problema e identificar as suas causas, assegurando um planejamento eficaz das ações que se farão necessárias.
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Tenha o foco nas causas
Devemos atuar preferencialmente sobre as causas, e não genericamente sobre o problema. Se o congelador está quebrado, não adianta ficar enxugando o gelo. A base do processo consiste em identificar o que já existe, eliminar o que há de errado e otimizar o resultado, pela aplicação de técnicas.
O caminho das pedras para a solução de problemas
Quando se trata de solucionar problemas, podemos lançar mão de inúmeros processos e técnicas. Alguns processos exploram a criatividade e a alternância de pensamento “convergente e divergente”, usando técnicas como brainstorm; outros apóiam-se no processo lógico, com o uso de ferramentas como formulários, gráficos e diagramas. Independente da natureza do processo e das técnicas, existe uma linha comum na análise e solução de problemas, que chamamos de caminho das pedras.
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As técnicas para a solução de problemas admitem alguns passos básicos
Seguindo esta linha de raciocínio, é necessário que as atitudes nocivas à leitura sejam identificadas e eliminadas, para que o processo seja EFICIENTE.
Conhecendo mais sobre você e a leitura
REVENDO SEUS PARADIGMAS
A palavra paradigma, originada da palavra grega paradeigma, tem sido constantemente usada quando o assunto tratado sugere mudanças. Mas o que significa paradigma?
É um conjunto de valores e conceitos que acabam sendo aceitos como verdades fundamentais, atuando como modelos ou padrões que tendem a gerar reações imediatas e pouco submetidas a análise e avaliação conscientes.
Fonte: Leitura Dinâmica e Memorização. Ricardo Soares e William Douglas. 2012.